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Decisão busca ajudar investigações científicas que usam a rede social para descobrir insights sobre tendências entre usuários relacionadas à política, saúde e cultura pop

Uma das plataformas mais populares da Internet está disposta a fazer as pazes com a comunidade científica e tecnológica.

O Twitter anunciou, no último dia 26, que vai disponibilizar todas as publicações realizadas pelos usuários. A iniciativa busca atrair pesquisadores interessados em identificar os sentimentos e comentários envolvidos em alguns dos principais temas das conversações que ocorrem na plataforma.  

A decisão do Twitter deve ajudar, principalmente, trabalhos focados em compreender como a desinformação circula em rede, ou o rastreio de como as pessoas estão enfrentando surtos de doenças, como a Covid-19 

Antes da liberação do conteúdo, o Twitter disponibilizava seu acervo apenas a serviços corporativos. Aos pesquisadores interessados, era necessário responder um questionário disponibilizado pela própria empresa, que por sua vez restringia, à comunidade acadêmica, publicações com no máximo sete dias e coletas de, no máximo, 500 mil tweets por mês.  

Caso houvesse o interesse para aumentar a quantidade de acesso às mensagens, era necessário pagar à plataforma um valor que, por vezes, não era compatível a verbas de pesquisa.

Agora, pesquisadores vão conseguir ter acesso a um novo limite de 10 milhão de tweets, ainda a partir do envio das respostas do questionário do Twitter para os interessados.  

No entanto, pesquisadores e desenvolvedores ainda precisar estar ligados a uma instituição de ensino para que possam obter acesso ao acervo e às novas funcionalidades também liberadas para o público – que incluem filtros mais precisos de pesquisa. Dados de páginas derrubadas ou de usuários bloqueados por conteúdo inadequado também não estarão disponíveis.  

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