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Pesquisadores utilizam menções do Twitter para descobrir origem do Coronavírus 

A pandemia do coronavírus teve o primeiro registro de caso em Wuhan, na China, em 2019. Mas ainda deixa muitas perguntas. Isso porque pouco se sabe sobre como ele surgiu e nem exatamente aonde. 

 Por isso, um grupo de pesquisadores da escola de pós-graduação IMT School for Advanced Studies Lucca, na Itália, está em busca de respostas por meio de dados do Twitter. O estudo, publicado na revista científica Nature explica como foram feitos as buscas na rede social por meio das menções de casos de pneumonia, que costuma aparecer em casos mais graves da doença. 

 

O grupo chegou nessa metodologia porque em 2020, segundo informações obtidas pelos cientistas, os casos de gripe comum foram menores em comparação aos anos anteriores, o que comprova que a gripe não pode ser a explicação para os surtos de pneumonia. 

Os resultados comprovam que a doença já existia em algumas localidades, como Espanha, Polônia e Reino Unido. Os pesquisadores também analisaram possíveis focos de Covid por meio das marcações de localizações dos tweets, apontando que vieram de regiões como Lombardia, na Itália, Madrid, na Espanha e na Ilha de França. 

O estudo também cruzou dados de menções de termos como “pneumonia” e “tosse seca” e aponta que o vírus estava circulando na Europa mais cedo do que se imaginava. As pesquisas devem continuar em países como Estados Unidos e outras regiões.  

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