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Você sabia que as mulheres foram responsáveis por grandes impactos na área da Tecnologia? Pensando nisso, vamos abordar a importância da inclusão de gênero!

O dia 8 de março marca uma data muito importante: o Dia Internacional das Mulheres. Com origem no movimento operário, a comemoração se tornou um evento anual reconhecido pela Organização das Nações Unidas (ONU), e virou uma ocasião para celebrar os avanços das mulheres tanto na sociedade, quanto na política e na economia.  

É uma data que simboliza a luta histórica das mulheres por condições equiparadas às dos homens, inicialmente, remetendo à reivindicação por igualdade salarial, mas que, hoje, também simboliza a luta das mulheres contra o machismo, a violência e para aumentar a conscientização em relação à continua desigualdade de gênero que ainda é muito presente na sociedade atual.  

Apesar dos avanços nos últimos anos, estudos recentes mostram que as mulheres ainda hoje sofrem com a desigualdade no mercado de trabalho em relação aos homens, principalmente em algumas áreas especificas, como a de tecnologia.  

Apenas 20% dos profissionais da área de tecnologia são do gênero feminino, de acordo com o IBGE; só 17% dos programadores no Brasil são mulheres, segundo a Unesco; e o número de mulheres matriculadas em cursos de tecnologia, como o de Ciência da Computação, caiu de 35% para 15% entre 1993 e 2017.  

Esses números confirmam como a barreira de gênero que existe no setor é um grande desafio a ser superado, mas também mostra como ainda há muito espaço para as mulheres crescerem e se envolverem na área de TI.  

Mulheres na história da tecnologia  

Embora as mulheres ainda sejam minoria na tecnologia, elas tiveram importantes contribuições históricas nessa área.  

Muitos conhecem Alan Turing, o pioneiro da computação, mas o primeiro programa da história foi idealizado por uma mulher: Ada Lovelace. Ela foi responsável por criar o primeiro algoritmo da história, muito antes da existência de máquinas que pudessem processá-lo, e mais tarde, em 1979, uma linguagem de programação foi nomeada Ada em sua homenagem.  

Além dela, muitas outras fizeram história, como Grace Hopper, uma das criadoras da linguagem de programação COBOL e do uso do termo “bug” para indicar problemas em software; Hedy Lammar, atriz e inventora que criou a tecnologia que serviu de base para a atual telefonia celular, e várias outras que deixaram a sua marca na história da evolução da tecnologia.  

Essas contribuições só demonstram a importância de um maior envolvimento das mulheres na área de tecnologia, mas o mercado ainda se mostra resistente e isso está diretamente relacionada à nossa cultura.  

O mercado e o ambiente de trabalho  

 

A população feminina ainda encontra dificuldade para entrar no mercado de tecnologia, já que muitas das profissões relacionadas à TI ainda são vistas, em sua maioria, como masculinas. Existem também uma série de discursos e estereótipos ainda muito presentes quando se fala no sistema educacional e familiar que acabam por influenciar as escolhas profissionais femininas.  

Desde pequenas sendo desencorajadas a gostar de matérias escolares como matemática e ciência, muitas meninas crescem acreditando não serem boas em áreas como exatas e acabam por não ingressar em carreiras em ciência, tecnologia e engenharia, exatamente pela falta de confiança em sua capacidade de se destacar nessas áreas, apesar de ter capacidade e habilidades para fazê-lo.  

Apesar desse cenário estar, aos poucos, mudando ainda existe um longo caminho a se percorrer. Mesmo aquelas que demonstram interesse pela área de tecnologia, acabam por se deparar com um ambiente extremamente masculino e, muitas vezes, pouco acolhedor.  

Conseguir uma primeira oportunidade no mercado de TI é em si um desafio, mas mesmo em locais onde a presença de mulheres é maior, o preconceito com elas ainda se faz presente. Um ambiente de trabalho que exclui as mulheres, usando de normas que estabelecem o comportamento “masculino”, como a linguagem sexista, e que reforçam os estereótipos das funções feminina.  

Além disso, para muitas mulheres na área de tecnologia, ser mulher nesses ambientes significa trabalhar em dobro, menores salários, desvalorização da profissional e os sutis “sorria mais”, “seja mais simpática”, entre outras formas de preconceito e sexismo. Suas capacidades e habilidades são constantemente desacreditadas e desvalorizadas.  

Importância da figura feminina no mercado de TI  

 

A aceleração digital do último ano mostrou que o papel da tecnologia na próxima década será ainda mais importante, mas as empresas vêm sofrendo com um alto déficit de mão de obra especializada, tendo mais vagas abertas do que profissionais qualificados.  

Porém, uma das possíveis formas de se melhorar esse cenário é aumentando a presença das mulheres no mercado de tecnologia, incentivando meninas desde pequenas a terem interesse pela área e criando ambientes de trabalho mais acolhedores para aquelas que desejam ingressar neles.  

É preciso acreditar no potencial e na importância da figura feminina nesse setor, e entender que a força de trabalho feminino na área de tecnologia gera renda, inclusão e novos olhares e ideias sobre os produtos. Uma maior diversidade de gênero na empresa pode significar até mesmo um alto retorno financeiro.  

Mudar o mercado de tecnologia pode ser um desafio, mas é extremamente essencial para que se tenha um avanço no setor.  

Pensar na proporcionalidade de gênero além da representatividade e a diversidade como parte da cultura da empresa, e não como uma pauta; aumentar a porcentagem de mulheres em cargos de liderança nas empresas e gerar dados para ter um ponto de partida e saber qual caminho seguir para alcançar a transformação são apenas alguns dos pontos essenciais para se iniciar essa mudança. 

 

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