Skip to main content

Movimento de testar novos aplicativos é um exemplo de que hoje estamos mais dispostos a brigar pela nossa segurança digital – o que deve impactar o desenvolvimento web 

Na segunda quinzena de janeiro, uma decisão do Whatsapp abalou a sua relação com os usuários da maior plataforma de mensagens instantâneas do mundo. A empresa enviou uma notificação a cada cadastrado, notificando que, a partir do dia 8 de fevereiro, dados privados de cada conta também seriam compartilhados com o Facebook – da qual faz parte. Quem não concordasse, estava convidado, pelo aplicativo, a excluir sua conta. 

A mensagem não foi muito bem recebida pelos usuários, que passaram a buscar por outras alternativas de aplicativos de mensagens instantâneas. Em menos de uma semana, aplicativos como Signal e Telegram passaram a receber novos cadastros  – ainda que não se saiba se os usuários estão de fato utilizando as novas opções como canal prioritário de relacionamento.  

Diante da polêmica, o Whatsapp adiou o compartilhamento para maio, mas o episódio mostrou como a relação mudou entre usuários e tecnologia. Nos últimos cinco anos, episódios como o do Cambridge Analytica (empresa que teria utilizado dados privados de usuários do Facebook para influenciar opiniões políticas na rede), chamou a atenção da opinião pública, que passou a ficar mais atenta sobre o círculo de monetização em potencial sobre dados pessoais, e de que forma isso pode acarretar, inclusive, em questões mais profundas de ameaça à segurança.  

Hoje, pautas como privacidade de dados e criptografia estão cada vez mais populares entre usuários comuns e empresas de nichos diversos, preocupados em preservar informações estratégicas dos seus negócios.   

 Coincidentemente, o episódio do Whatsapp também acontece no mês em que se comemora o Dia Internacional da Privacidade de Dados – 28 de janeiro, data em que o Conselho da Europa, um dos pioneiros entre os comitês internacionais de debate sobre segurança de dados – aprovou, em 1981, a Convenção 108/1981, que garantia que cidadãos soubessem como informações sensíveis pessoais, como raça, religião e política, são armazenados por órgãos regulatórios.  

Em 2018, com a aprovação do Regulamento Geral de Proteção de Dados – ou GDPR(“General Data Protection Regulation”), também na Europa, países de todas as regiões do mundo começaram a correr contra o tempo para criarem suas regulamentações locais – inclusive o Brasil. Por aqui, a Lei Geral de Proteção aos Dados entrou em vigor em 2020, mas que ter suas sanções aplicadas  apenas no segundo semestre de 2021.  

Como garantir a criptografia no desenvolvimento web  

Mais do que garantir a preservação dos dados, a criptografia também abrange entregar aplicações mais seguras. Toda empresa já inserida em uma cultura de transformação digital está suscetível a um ataque, que pode ocorrer de forma direcionada ao seu sistema, ou de forma indireta, por meio a ações voltadas aos data centers que abastecem informações de negócios do mundo todo.  

O time de sistemas vai ser o grande responsável por driblar as ameaças de vírus e de fraude que rondam sites e aplicativos.  

No entanto, a habilidade em entregar códigos preparados contra ataques também é algo esperado de uma equipe de desenvolvedores diretamente envolvida no backend. É a segurança dessa etapa que já contribui para um site de e-commerce mais seguro para a empresa e seus clientes.  

Novamente, entra em ação uma formação sólida em fullstack, em que o desenvolvedor precisa ter uma visão ampla de como a segurança pode ser construída nos bastidores da aplicação, e garantir que a navegabilidade realizada pelo usuário ocorra sem riscos aos seus dados. 

Leave a Reply

Fullture School
Privacy Overview

This website uses cookies so that we can provide you with the best user experience possible. Cookie information is stored in your browser and performs functions such as recognising you when you return to our website and helping our team to understand which sections of the website you find most interesting and useful.